D. João I. Meio real atípico Évora
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Re: D. João I. Meio real atípico Évora
Na primeira moeda o € parece-me realmente acrescentado, não se vê qualquer vestígio de circunferência guia para o €, mas não será no cunho?
Com isto, deixo outra hipótese que seria o cunho ter ido para Évora e lá ter sido emendado?
Fora isso, a única maneira de lá meter o € é por fundição e isso implicaria que toda a moeda seria fundida.
Com isto, deixo outra hipótese que seria o cunho ter ido para Évora e lá ter sido emendado?
Fora isso, a única maneira de lá meter o € é por fundição e isso implicaria que toda a moeda seria fundida.
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- Reinado D.Henrique
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Re: D. João I. Meio real atípico Évora
Não me parece que seja necessariamente assim Rui. O que mais tem aparecido são restauros com reconstruções de legendas. Aliás nos exemplos da empresa de restauro que por aqui andou a publicitar-se até parecia coisa fácil!!!
Re: D. João I. Meio real atípico Évora
Se assim for, são mais fáceis de detectar, embora precise de alguma tecnologia. Existem uns XRF que são os micro XRF, se assim for o € é de liga diferente do restante.
- numisiuris
- Reinado D.Sancho I
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Re: D. João I. Meio real atípico Évora
Há aqui uma série de coisas que não batem certo... Então vinham dois cunhos (o de anverso e o de reverso) de Lisboa para Évora? E no anverso marcava-se uma letra "E" com um punção de fecho da letra com aquela grossura? E só apareciam esses dois cunhos nesta moeda? Quer dizer, o de reverso aparece em mais moedas, mas são de Lisboa. E a matriz do de anverso aparentemente também (novamente em moedas de Lisboa). E o raio do exemplar só aparecia na segunda década do século XXI? Dois anos depois de aparecer aquela coisa que se vendeu ao Museu do Dinheiro?
A gente pode lançar muitas hipóteses, que não se paga imposto. Os tipos fazem uma viciação, vendem-na ao Museu do Dinheiro. Depois apercebem-se que as características tipológicas em Lisboa são diferentes das de Évora e toca a criar o exemplar de Évora para validar a marosca. Posso aventar esta hipótese, ou é um bocado demagógica?
Lembro que observei a moeda ao microscópio binocular com grande ampliação e não encontrei nem um micro-ponto de cristalização com malaquite... E não é que isto não aconteça em moedas originais. Mas é tão raro... Basta observar muitas moedas para perceber isso.
E letras coladas, há-as há muitos anos. Nas moedas da república há viciações com letras coladas conhecidas, basta falar com numismatas mais experientes, que eles logo contam episódios em que se viram algarismos a saltar de moedas...
Já agora, porque teria a moeda que ser fundida para a letra ser colada? Não se pode colar? Soldar?
Um tipo ouve com cada uma, que se não percebesse nada disto até ficava impressionado!
A gente pode lançar muitas hipóteses, que não se paga imposto. Os tipos fazem uma viciação, vendem-na ao Museu do Dinheiro. Depois apercebem-se que as características tipológicas em Lisboa são diferentes das de Évora e toca a criar o exemplar de Évora para validar a marosca. Posso aventar esta hipótese, ou é um bocado demagógica?
Lembro que observei a moeda ao microscópio binocular com grande ampliação e não encontrei nem um micro-ponto de cristalização com malaquite... E não é que isto não aconteça em moedas originais. Mas é tão raro... Basta observar muitas moedas para perceber isso.
E letras coladas, há-as há muitos anos. Nas moedas da república há viciações com letras coladas conhecidas, basta falar com numismatas mais experientes, que eles logo contam episódios em que se viram algarismos a saltar de moedas...
Já agora, porque teria a moeda que ser fundida para a letra ser colada? Não se pode colar? Soldar?
Um tipo ouve com cada uma, que se não percebesse nada disto até ficava impressionado!