NVMVS Escreveu: ↑quinta jan 16, 2020 2:46 pm
Olá Mário.
Penso que em termos de estilos há muitas diferenças. Fiz dois quadros comparativos entre a moeda em causa e um meio tostão que está no museu casa da moeda. Desde logo os escudetes que me parecem muito mais arredondados que na moeda do MCM. Depois há letras com diferenças bastante grandes, é só comparar.
Depois a constância de estilo que se nota entre as várias letras da moeda do MCM e a inconstâcia em algumas na moeda do tópico, do mesmo lado da moeda.
Se o período em que estas moedas foram batidas é curto, as alterações estilísticas também não me parecem de todo plausíveis. Depois faça-se a comparação com outras moedas de D. Henrique (vinténs principalmente) e verifica-se que as letras têm um estilo igual.
henrique1.jpg
Deixo também outro meio tostão do mesmo cunho tb do MCM. Um vez falei com o Iúri por causa do estudo de João I: moedas mais raras tendem a repetir cunhos nos exemplares conhecidos.
henrique 2.png
MCarvalho Escreveu: ↑quinta jan 16, 2020 4:57 pm
euoutravez Escreveu: ↑quinta jan 16, 2020 4:25 pm
O que faz sentido é comparar moedas do mesmo abridor, o resto é acessório e não interessa para nada.
Não penso assim, seria muito redutor (e em alguns casos seria impossível - pensa na produção romana, por exemplo) fazer só essa abordagem. Poderia ser alegado que um exemplar X, ainda que suspeito, é incomparável porque se não conhece outro da mesma mão...
Adiante, no caso em apreço, quais são os pontos que devemos considerar?
Os pontos que devemos considerar já foram por ti referidos Mário. O quadro do Diogo é bem evidente. Podemos, de outro modo, considerar a existência de um outro abridor no reinado de D. Henrique. Um aprendiz, como tu dizes. Não sei é com que base? O motivo é o aparecimento de uma rodela de prata com um flamingo carimbado?
Penso, como disse acima, que já nos estamos a alongar. Talvez a moderação exija que, para já, aguardemos o veredicto da NGC.