SANCHO Escreveu:Estou de acordo.Três é uma multidão.
Se um tiver que sair não faltará quem o acolha!!!
Isto recordou-me estar em falta com o Acácio pois prometi-lhe transmitir o que sei sobre estas assinaturas.
Vou ver se tenho oportunidade de o fazer hoje.
Quanto a estes que foram para Timor sei o seguinte:
A portaria 9394 de 05-12-1939 solicita o envio para Timor de 20.000 patacas em cédulas a carimbar com "PAGÀVEL EM TIMOR",assim distribuidas:
--5 Avos -- 80.000 no valor de 4.000 pat. com os Nºs 210.001 a 290.000
--10 Avos - 60.000 no valor de 6.000 pat. com os Nºs 240.001 a 300.000
--50 Avos - 20.000 no valor de 10.000 pat. com os Nºs 90.001 a 110.000
Estas cédulas foram assinadas pelo Gerente da Filial de Timor.
A dívida foi saldada nos finais de 1941,tendo o Governo de Macau entregue ao BNU cédulas com as mesmas numerações que foram assinadas e postas a circular pelo Gerente em Macau Carlos Eugénio de Vasconcelos entre Dezembro de 1941 e Janeiro de 1942.
Caro Parcídio, fico grato pela partilha de informação relativa às Cédulas de 1920 de Macau, assim como aquelas que foram enviadas para Timor. Penso que será possível «revolucionar» a arrumação das Cédulas ditas de 1920, por assinaturas dos Gerentes, tentar uma aproximação, a seu tempo, dos intervalos das numerações que cada um assinou. Sem a sua preciosa colaboração tal não seria possível. Com a ajuda de todos poderemos avançar neste tema.
Gostaria de saber o nome do Gerente da Filial do BNU de Timor que sobrecarregou as Cédulas que foram para Timor. Penso que foi um único gerente que teve essa tarefa. A informação contribuiria para separar «as águas» entre as Cédulas que foram sobrecarregadas com «PAGÁVEL EM TIMOR» e a mesma sobrecarga FALSICADA colocada nas Cédulas emitidas e assinadas pelos Gerentes da Filial do BNU de Macau. Seria um bom alerta para quem se interessa a sério por Notafilia, não comprar gato por lebre.