Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismático?
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- Escudinho da II República
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Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismático?
Prezados colegas
Em relação a essa crise econômico que estamos passando no Brasil,
vocês acham que afeta em alguma coisa o nosso hobby?
Alguém está deixando de comprar moedas?
Em relação a essa crise econômico que estamos passando no Brasil,
vocês acham que afeta em alguma coisa o nosso hobby?
Alguém está deixando de comprar moedas?
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- Senhor Escudo da I República
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Eu acho que sim, no meu caso reduzi o investimento em numismática.
- soga80
- Reinado D.Afonso Henriques
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Tem k se controlar muito bem as coisas...
- soga80
- Reinado D.Afonso Henriques
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Não só no Brasil ...
- mbrodrigues
- Reinado D.Afonso VI
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
O mercado de moedas no Brasil está muito inflacionado, o preço das moedas está muito alto, por exemplo: A moeda de R$1 1998, que antes o preço médio era na faixa dos R$30, hoje está na casa dos R$100.
- numismatica_bentes
- Reinado D.Filipe II
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Dificilmente!
A numismática é um hobby custoso, em geral cultuado por pessoas de um poder aquisitivo acima da média e que não se importam em pagar o preço pedido pelos exemplares, principalmente quando são bonitos e em estado de conservação acima da média. Além disso, as moedas não estão mais caras do que antes. O câmbio é que é muito desfavorável ao Real. Contudo, não podemos generalizar dizendo que a numismática seja um hobby somente para ricos. Existem diversas formas de se dedicar à esta ciência: estudando, lendo, colecionando moedas comuns, mas em estado de conservação muito superior à média, etc.
É como nas artes plásticas e no antiquariato. Existe os que podem comprar, em leilão, um Portinari ou um Facchinetti, mas também tem quem colecione artistas pouco conhecidos por não poderem pagar os altos preços pedidos pelos dois primeiros. Amam as artes mas sua condição financeira não lhes permite colocar a mão onde não podem alcançar. Da mesma forma tem os que compram belas reproduções de peças de antiquariato, caso não possam pagar o que é pedido por um original.
A numismática é um hobby custoso, em geral cultuado por pessoas de um poder aquisitivo acima da média e que não se importam em pagar o preço pedido pelos exemplares, principalmente quando são bonitos e em estado de conservação acima da média. Além disso, as moedas não estão mais caras do que antes. O câmbio é que é muito desfavorável ao Real. Contudo, não podemos generalizar dizendo que a numismática seja um hobby somente para ricos. Existem diversas formas de se dedicar à esta ciência: estudando, lendo, colecionando moedas comuns, mas em estado de conservação muito superior à média, etc.
É como nas artes plásticas e no antiquariato. Existe os que podem comprar, em leilão, um Portinari ou um Facchinetti, mas também tem quem colecione artistas pouco conhecidos por não poderem pagar os altos preços pedidos pelos dois primeiros. Amam as artes mas sua condição financeira não lhes permite colocar a mão onde não podem alcançar. Da mesma forma tem os que compram belas reproduções de peças de antiquariato, caso não possam pagar o que é pedido por um original.
- numismatica_bentes
- Reinado D.Filipe II
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Bom dia!mbrodrigues Escreveu:O mercado de moedas no Brasil está muito inflacionado, o preço das moedas está muito alto, por exemplo: A moeda de R$1 1998, que antes o preço médio era na faixa dos R$30, hoje está na casa dos R$100.
Devemos aqui tecer algumas considerações importantes:
1. A moeda a que se refere é a comemorativa dos 50 anos da Declaração dos Direitos Humanos, cuja cunhagem foi de apenas 600.000 contra 18.000.000 da moeda não comemorativa de mesma data 1998.
2. Os preços a que fez referimento (30 reais e 100 reais), são os extremos de um intervalo de quatro anos. Aqui gostaríamos de abrir um parênteses: Os preços das moedas mudam, a maioria delas sempre para mais e algumas poucas (em raras ocasiões) para menos. No Brasil, essa sensação de que o preço aumentou muito, não corresponde minimamente à realidade. O que acontece é que antes de publicarmos o nosso catálogo, os poucos existentes no Brasil eram editados a cada 4 ou 5 anos. Nesse espaço de tempo, o Real desvalorizou muito frente à moeda americana que passou de menos de 2 reais, para mais de 4 reais em pouco tempo. Esse é um dos problemas de se editar catálogos com intervalos de tempo muito longos. Perde-se totalmente os parâmetros, o referencial de preços dos exemplares. O correto é que sejam editados todos os anos (como se faz na maioria dos países com tradição numismática), o que temos feito desde a primeira edição do Catálogo Bentes. Dessa forma, o numismata não toma um "susto" ao se deparar com uma diferença grande de preços. O que não faz sentido é querer pagar por uma moeda, em reais, o preço registrado num catálogo de 4 ou 5 anos atrás.
3. Em numismática, os preços sobem muito, principalmente agora que a nossa numária despertou a atenção dos investidores estrangeiros. Essa moeda a que o senhor se referiu, passou de 15 dólares para 25 dólares, um aumento de 10 dólares em 4 ou 5 anos, o que é até pouco em termos numismáticos. Alguém poderia até alegar que devemos pensar em reais e não em dólares, já que trata-se da nossa numária, no Brasil. Poderia ser assim enquanto o comércio das moedas brasileiras era restrito ao território, mas a partir do momento que estas moedas despertaram o interesse no exterior e com o atual mundo globalizado, pensar em moedas antigas sendo vendidas com pequenas variações de preços, em reais, em intervalos de tempo de mais de 4 anos, não tem o menor cabimento.
Não são os preços que estão aumentando muito...é a moeda brasileira que tem desvalorizado demais.
Sds
Bentes
- [Noob Saibot]
- Reinado D.Maria II
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
verdade, as moedas brasileiras estão chamando atenção dos estrangeiros, que antes não se importavam
estou conseguindo trocar muitas moedas que são comuns, que tenho de balde aqui, por moedas comemorativas ou moedas do período de guerra, com varias pessoas de todo o mundo.
estou conseguindo trocar muitas moedas que são comuns, que tenho de balde aqui, por moedas comemorativas ou moedas do período de guerra, com varias pessoas de todo o mundo.
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- Escudinho da II República
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
E no catálogo de vocês os preços são em BRL ou USD ?numismatica_bentes Escreveu:Bom dia!mbrodrigues Escreveu:O mercado de moedas no Brasil está muito inflacionado, o preço das moedas está muito alto, por exemplo: A moeda de R$1 1998, que antes o preço médio era na faixa dos R$30, hoje está na casa dos R$100.
Devemos aqui tecer algumas considerações importantes:
1. A moeda a que se refere é a comemorativa dos 50 anos da Declaração dos Direitos Humanos, cuja cunhagem foi de apenas 600.000 contra 18.000.000 da moeda não comemorativa de mesma data 1998.
2. Os preços a que fez referimento (30 reais e 100 reais), são os extremos de um intervalo de quatro anos. Aqui gostaríamos de abrir um parênteses: Os preços das moedas mudam, a maioria delas sempre para mais e algumas poucas (em raras ocasiões) para menos. No Brasil, essa sensação de que o preço aumentou muito, não corresponde minimamente à realidade. O que acontece é que antes de publicarmos o nosso catálogo, os poucos existentes no Brasil eram editados a cada 4 ou 5 anos. Nesse espaço de tempo, o Real desvalorizou muito frente à moeda americana que passou de menos de 2 reais, para mais de 4 reais em pouco tempo. Esse é um dos problemas de se editar catálogos com intervalos de tempo muito longos. Perde-se totalmente os parâmetros, o referencial de preços dos exemplares. O correto é que sejam editados todos os anos (como se faz na maioria dos países com tradição numismática), o que temos feito desde a primeira edição do Catálogo Bentes. Dessa forma, o numismata não toma um "susto" ao se deparar com uma diferença grande de preços. O que não faz sentido é querer pagar por uma moeda, em reais, o preço registrado num catálogo de 4 ou 5 anos atrás.
3. Em numismática, os preços sobem muito, principalmente agora que a nossa numária despertou a atenção dos investidores estrangeiros. Essa moeda a que o senhor se referiu, passou de 15 dólares para 25 dólares, um aumento de 10 dólares em 4 ou 5 anos, o que é até pouco em termos numismáticos. Alguém poderia até alegar que devemos pensar em reais e não em dólares, já que trata-se da nossa numária, no Brasil. Poderia ser assim enquanto o comércio das moedas brasileiras era restrito ao território, mas a partir do momento que estas moedas despertaram o interesse no exterior e com o atual mundo globalizado, pensar em moedas antigas sendo vendidas com pequenas variações de preços, em reais, em intervalos de tempo de mais de 4 anos, não tem o menor cabimento.
Não são os preços que estão aumentando muito...é a moeda brasileira que tem desvalorizado demais.
Sds
Bentes
- mbrodrigues
- Reinado D.Afonso VI
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Re: Crise econômica do Brasil, afeta o colecionismo numismát
Nos catálogos brasileiros os preços das moedas são em Reais(BRL).