Figura: A imagem de D. Pedro II, dada sua longa gestão, foi a mais representada na numismática brasileira, com gravações que o retratam desde a infância à idade adulta. Durante seu longo reinado, o Brasil teve três sistemas monetários. O primeiro (1831-1834), ainda na Regência, manteve a forma adotada desde o período colonial: moeda nacional e moeda provincial, ou seja, uma destinada a todo o país e outra com circulação restrita à determinada região.
As moedas de ouro continuaram a ser cunhadas nos valores de 6.400 e 4.000 réis e traziam a efígie de D. Pedro II menino, feita pelo gravador Carlos Custódio de Azevedo. O mesmo padrão dos períodos anteriores foi conservado nas moedas de prata.
Com a assinatura de AZEVEDO, existem o 6400 réis (não muito raro) e este da foto, o extermamente raro "4000 réis AZEVEDO", exemplar sonhado por todo numismata avançado a fim de enriquecer seu acervo de moedas de ouro.
Somos de opinião que, em um leilão internacional ao nível das prestigiosas casas numismáticas, um exemplar como esse chegaria facilmente à cifra dos US$ 300.000,00, mas com grande probabilidade de ultrapassar a cifra dos 350 mil.
Na legenda lê-se: AZEVEDO
F. O
F final, ao contrário do que muitos costumam dizer, nada tem a ver com a abreviação do nome do gravador. Vem do latim FECIT (FEZ). Assim, colocado junto ao nome,significa
AZEVEDO FEZ (executou o trabalho).
Da mais alta raridade (R5). São conhecidos apenas 5 exemplares desta autêntica jóia.