Fichas da Empreza Constructora Rio Grande Do Sul - Brasil

[Rogbert]

• Estou colecionando fichas do Brasil, e vou compartilhar algumas que tenho, bem com a origem das mesmas, para quem gostar do assunto.
  
  São Fichas da Empreza Constructora Rio Grande Do Sul. Utilizadas entre 1911 e 1920, na construção das linhas férreas de Jaguarão a Bazilio, Alegrete a Quarahim e de S. Sebastião a Sant’Anna do Livramento, passando por D. Pedrito, e pelos engenheiros Florisbello Leivas, André Verissimo Rebouças e João Baptista Garcez. Esta empresa foi responsável pela construção destes trechos ferroviários no Rio Grande do Sul. Existem referências a esta empresa e seus engenheiros nos Diários Oficiais da União (DOU), deste período. Tinha sede no Rio de Janeiro, na Rua de São Pedro, 36.
  Sei que existem fichas nos valores de 100, 200, 500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000 e 20$000 réis, embora só tenha as das fotos. Todas possuem o anverso de forma e escrita similar, mudando entre elas somente o valor, diâmetro ou metal/cor. O reverso de todas é liso.
  Encontrei algumas vindas de Bagé no Rio Grande do Sul.
  
  Este é meu primeiro post, caso tenha errado em algo, por favor me orientem.
  
  Rogério

[antoniojulio]

Bem vindo ao fórum.

[narper]

Viva!

Seja bem vindo e parabéns pelo excelente conjunto e magnífico e curioso tópico.

Será um prazer se continuar a nos dar a conhecer essas preciosidades do outro lado do Atlântico.

[jsalgado2007]

Interessados em fichas são sempre bem-vindos. Alexandre de Barros na sua recente publicação " Catálogo Geral de
Moedas Particulares, Vales e Fichas do Brasil" faz referência a esta emissão no Vol. II págs 356 a 359 com os nºs
RS 30.01 a 30.07. Sim, estou totalmente de acordo com a pesquisa de informações e sua publicação sobre a história da empresas emissoras. JSalgado

[Rogbert]

• Caro JSalgado, é exatamento isso, tenho contato com o Alexandre de Barros e após adquirir as peças pesquisei e passei a ele a informação da origem, a qual ele também já tinha descoberto, mas somente após a publicação do catálogo.
  Ainda, há a peça de 5$000 que não consta oficialmente no catálogo por ele ainda não a ter, agora a série está completa.
  Após o catálogo que ele publicou fiquei muito interessado nesse tipo de emissão, até por ter visto muitas fichas e vales do Brasil antes, mas sem muitas referências, agora descritas neste livro.
  Não fiz referência ao catálogo, pois foram apenas 200 exemplares, e a maior parte ficou nos Estados Unidos, por isso pouco divulgado ainda, mas já que o Sr. o tem e pensando bem, que devem existir outros que o possuam no forum, vou colocar agora referências a ele, para facilitar.
  Tenho juntado algumas poucas peças e pesquisado sobre elas e gostaria de divulgar aqui essa área, pouco comentada ao menos no Brasil, e que me chamou a atenção.
  Rogério.

[Manoel Farinhas]

Olá Rogério, a algum tempo não acessava o Forum e fiquei feliz em encontrar mais um colecionador de Fichas do Brasil.
Tenho o catálogo que comprei diretamente do Alexandre.
Também tenho 6 peças da E C Riograndense: 100, 200, 500, 1000, 10000 e 20000 e fiquei interessado na de 5000 que, pelo que vi, parece ser a mais difícil.
Vamos divulgar mais.
Abraços
Manoel

[josape]

São fichas interessantes. Obrigado por partilhar.

[Rogbert]

• Caro Manoel Farinhas,
  
  Realmente a de 5.000 réis nem está no catálogo. Segundo o Sr. Alexandre de Barros, ele achou apenas uma peça de 5.000 réis, da qual ficou sabendo só após a publicação do mesmo, e por isso não consta dele. Achei algumas peças de 5.000 réis e fiquei uma comigo e as outras passei para ele.
  Que bom encontrar mais um colecionador de fichas, hoje só tenho uma de 5.000 réis comigo, mas creio ter ainda uma de 2.000 e uma de 20.000 réis sobrando. Se quiser fazer trocas podemos conversar, pode me contatar se tiver interesse.
  
  Um abraço.

[rogerio.o.r]

Alguém tem um exemplar do Catálogo Geral de Moedas Particulares, Vales e Fichas do Brasil Vol.I e Vol II, do Alexandre Barros? Somente neste ano de 2019 que fiquei conhecendo sobre esse catálogo. Eu entrei em contato com o autor, mas ele preferiu deixar morrer um catálogo físico e impresso do que transformar em digital. A única vez que vi esse catálogo a venda foi no site Mercado Livre e custava 400 Reais do Brasil. É isso mesmo! Uma ofensa de 400 Reais! Revoltante!
Se alguém tiver um exemplar e puder digitalizar ou simplesmente tirar fotos para compartilhar a informação, por favor nos avise.