Barreleiro, ela pode ser identificada. O que para mim é mais difícil é ser aunticada. Explico porquê:
É ibérica, sim, tal como diz o Pedro. E é um asse de Brutóbriga (ninguém sabe onde era, poderia ter sido próxima de Santarém, na margem do Tejo, ou, talvez mais acertadamente, junto a Badajoz, ou junto ao Guadalquivir, já na zona de Córdova).
Foi cunhado em nome de um tipo chamado T. Manlius, supostamente da gens Sergia (legenda deve ser lida no sentido contra-horário, começando debaixo da cabeça: [T] MAN[LIVS T.]F.[SERGIA], mas atribuição é polémica, pode ser um legado do século II a.C., como o próprio Sexto Pompeu (inimigo de César), séc. I a.C.
Não sabemos... deixo o historial das interpretação.
Aparece no Gomes 2007 como 01.01
Questões:
Esta moeda foi copiada pelo JN e DN nas célebres "réplicas". Os traços da legenda e da cabeça que são visíveis são muito coincidentes com uma cópia, mas o peso não tem nada a ver (a cópia, naquela liga fraquinha, pesa apenas c. de 5 g, esta segundo dizes, pesa o dobro).
Portanto, não sei dizer nada a partir das fotos: pode ser uma dessas cópias propositadamente corroída com algum tipo de ácido para parecer velha, ou é uma moeda genuína de um cunho parecido, ou igual, à usada para fazer a réplica.
Em mãos, consegues perceber melhor se o peso é mesmo esse e se o metal é mesmo cobre.
Se for em cobre, merece um tratamento especial, para estabilizar o metal e conservar. Não é um caso perdido
