Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
- Benficarlos
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Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
Deixo aki algumas imagens de umas notas da bosnia k tenho mas k n sei se são specimens verdadeiros ou não....
:slb http://www.geocities.com/benficarlos :slb
Julgo-os viciados ou pelo menos duvidosos.
Creio serem notas normais (com respectiva série/numeração) às quais foi aplicada a perfuração SPECIMEN.
Ainda ontem verifiquei uns quantos no ebay.
Ao contrário desses em que SPECIMEN surge perfurado, estes eram carimbados/impressos.
O vendedor disse que não sabia :offtopic , todavia já foram retirados.
P.S. Editei o constante em itálico a fim de suavizar o discurso e adequa-lo aos meus escassos conhecimentos.
Creio serem notas normais (com respectiva série/numeração) às quais foi aplicada a perfuração SPECIMEN.
Ainda ontem verifiquei uns quantos no ebay.
Ao contrário desses em que SPECIMEN surge perfurado, estes eram carimbados/impressos.
O vendedor disse que não sabia :offtopic , todavia já foram retirados.
P.S. Editei o constante em itálico a fim de suavizar o discurso e adequa-lo aos meus escassos conhecimentos.
Última edição por narper em segunda out 15, 2007 1:33 am, editado 1 vez no total.
Narsélio Pereira
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- Benficarlos
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É pelos numeros de serie k n me parecem ser verdadeiros... e no catalogo tb n vem nenhuma referencia a specimens perfurados destas datas.... por sorte n paguei nada por elas foram oferta de um amigo k tinha na Bosnia.
Vi estas k tambem teem a perfuração mas alem disso teem a palavra Specimen
http://cgi.ebay.com.sg/SPECIMEN-SET-333 ... dZViewItem
Vi estas k tambem teem a perfuração mas alem disso teem a palavra Specimen
http://cgi.ebay.com.sg/SPECIMEN-SET-333 ... dZViewItem
:slb http://www.geocities.com/benficarlos :slb
Na verdade as notas estrangeiras passam-me um pouco (muito) ao lado e não disponho de elementos bibliográficos que me permitam, por ora, aprofundar a questão.
Todavia, por princípio, "specimen" será o que em linguagem corrente se designaria por uma "prova", "protótipo", "amostra", etc... logo, à partida, deve apresentar características que o distinguem de um exemplar destinado à circulação.
No caso das notas portuguesas, em regra, a numeração zero e/ou a ausência de chancelas, atesta a sua genuinidade, pois todas as demais características dum specimen (incrição ESPÉCIME/SPECIMEN, perfuração, n.º de controlo, etc...) poderiam facilmente serem reproduzidas, tendo por base um exemplar normal.
Mais, não acho que faça sentido um specimen ostentar uma série/numeração "alta", embora reconheça que o Pik apresenta alguns exemplares estrangeiros com estas características. Porém, se não tiverem mais nenhuma característica que as distinga das notas de circulação (neste caso não é "ter", é "não ter" ), são-me sempre duvidosas.
Nestes casos, por princípio, em caso de dúvidas, opto por não adquirir.
Quanto ao episódio que fiz referência, deixo aqui as imagens para melhor ilustrar:
Todavia, por princípio, "specimen" será o que em linguagem corrente se designaria por uma "prova", "protótipo", "amostra", etc... logo, à partida, deve apresentar características que o distinguem de um exemplar destinado à circulação.
No caso das notas portuguesas, em regra, a numeração zero e/ou a ausência de chancelas, atesta a sua genuinidade, pois todas as demais características dum specimen (incrição ESPÉCIME/SPECIMEN, perfuração, n.º de controlo, etc...) poderiam facilmente serem reproduzidas, tendo por base um exemplar normal.
Mais, não acho que faça sentido um specimen ostentar uma série/numeração "alta", embora reconheça que o Pik apresenta alguns exemplares estrangeiros com estas características. Porém, se não tiverem mais nenhuma característica que as distinga das notas de circulação (neste caso não é "ter", é "não ter" ), são-me sempre duvidosas.
Nestes casos, por princípio, em caso de dúvidas, opto por não adquirir.
Quanto ao episódio que fiz referência, deixo aqui as imagens para melhor ilustrar:
Narsélio Pereira
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- tm1950
- Reinado D.Afonso Henriques
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Como não colecciono notas estrangeiras não estou dentro destas particularidades.
Em Portugal tivemos dois Bancos emissores (não contando com os pequenos Bancos emissores, designadamente os chamados “Bancos do Norte”, Banco de Angola e outros) com áreas de intervenção bem definidas: O Banco de Portugal emitiu para Portugal Continental e Arquipélagos dos Açores e da Madeira e o Banco Nacional Ultramarino para as Colónias.
O Espécime tem como função principal divulgar as novas emissões de notas junto das entidades competentes, proporcionando-lhes o conhecimento oficial de cada nota. Por isso, o Espécime deve ser tão semelhante quanto possível à nota de circulação e, por outro lado, suficientemente diferente para que não seja confundido com ela.
As entidades contempladas com esta distribuição eram várias: Ministério das Finanças; Embaixadas; Bancos e Seguradoras a operar em Portugal; Bancos e Seguradoras portugueses a operar no estrangeiro; outras.
No Banco de Portugal a preparação destes Espécimes foi quase sempre feita na estamparia do Banco. As semelhanças entre os dois papéis são grandes: o papel, a impressão, as dimensões são os mesmos. As diferenças têm a ver com o chamado texto complementar: o espécime normalmente não tem as chancelas; tem a série B (primeira série) e a numeração 00000; tem furos de inutilização ou carimbos com a palavra “specimen”, ou “espécime”. Mais recentemente foi também utilizado o carimbo “sem valor”.
No BNU o comportamento foi semelhante, embora apareçam outras pequenas diferenças, designadamente furos de inutilização de tamanho maior em cima das chancelas das assinaturas, anulando estas.
A empresa estampadora tinha também o seu próprio “Specimen”, normalmente diferente do espécime dos Bancos emissores e que servia na fase de aprovação da nota e para o seu arquivo do processo.
A nota de 50 centavos é um exemplar que pertenceu ao processo de arquivo da firma estampadora. Apresenta a palavra “cancelled” a picotado e na margem superior uns caracteres de identificação do processo.
Em Portugal tivemos dois Bancos emissores (não contando com os pequenos Bancos emissores, designadamente os chamados “Bancos do Norte”, Banco de Angola e outros) com áreas de intervenção bem definidas: O Banco de Portugal emitiu para Portugal Continental e Arquipélagos dos Açores e da Madeira e o Banco Nacional Ultramarino para as Colónias.
O Espécime tem como função principal divulgar as novas emissões de notas junto das entidades competentes, proporcionando-lhes o conhecimento oficial de cada nota. Por isso, o Espécime deve ser tão semelhante quanto possível à nota de circulação e, por outro lado, suficientemente diferente para que não seja confundido com ela.
As entidades contempladas com esta distribuição eram várias: Ministério das Finanças; Embaixadas; Bancos e Seguradoras a operar em Portugal; Bancos e Seguradoras portugueses a operar no estrangeiro; outras.
No Banco de Portugal a preparação destes Espécimes foi quase sempre feita na estamparia do Banco. As semelhanças entre os dois papéis são grandes: o papel, a impressão, as dimensões são os mesmos. As diferenças têm a ver com o chamado texto complementar: o espécime normalmente não tem as chancelas; tem a série B (primeira série) e a numeração 00000; tem furos de inutilização ou carimbos com a palavra “specimen”, ou “espécime”. Mais recentemente foi também utilizado o carimbo “sem valor”.
No BNU o comportamento foi semelhante, embora apareçam outras pequenas diferenças, designadamente furos de inutilização de tamanho maior em cima das chancelas das assinaturas, anulando estas.
A empresa estampadora tinha também o seu próprio “Specimen”, normalmente diferente do espécime dos Bancos emissores e que servia na fase de aprovação da nota e para o seu arquivo do processo.
A nota de 50 centavos é um exemplar que pertenceu ao processo de arquivo da firma estampadora. Apresenta a palavra “cancelled” a picotado e na margem superior uns caracteres de identificação do processo.
Re: Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
Ola, boas noites.
Quiero hacerles una pregunta sobre el último specimen del mensaje anterior.
Estoy tratando de interpretar lo que significan el número y la fecha manuscritas que aparecen en el blanco superior de ese billete y de otras pruebas de la Bradbury.
Tengo localizadas algo más de 20 pruebas de ese tipo de billetes españoles, pero tan sólo dos portuguesas, y aún no tengo claro del todo lo que pueden querer decir. Si alguien tiene alguna información sobre el tema, se lo agradecería enormemente.
Les cuento lo que yo he averiguado sobre el tema:
Existen en colecciones privadas un cierto número de esta clase de especímenes, de los Bradburies españoles. Se caracterizan por tener una numeración de anverso 0,000,000, y dos numeraciones de reverso, que marcan un intervalo: v.gr. A0,000,001 y A 2,000,000. También incluyen las anotaciones manuscritas que ven ustedes en ese de 50 ctvos, así como el sello de "cancelled". A partir de 1926, suelen llevar otra numeración añadida, la 12,345 en todos ellos. Por lo demás son billetes idénticos a los emitidos.
Por todo lo anterior, me parece claro que se trata de ejemplares de muestra, para la comparación con los billetes del intervalo que indica la doble numeración. No obstante, tengo mis dudas sobre el sentido exacto del código y la fecha manuscritas, y por ende de la utilidad exacta de esos specimenes
Yo pienso que el código que aparece a la izquierda (escrito con pluma), es un simple número de registro correlativo. De eso estoy casi seguro, además, pienso que el libro de registro podía ser único para todas sus emisiones. Pero la fecha no la termino de entender, creo que puede tratarse de la fecha de aprobación de ese billete como referencia, o la de formalización del pedido, o la fecha en que se entrega a un tercero. Creo que no es la fecha en que se registra el billete, pues existen algunos cambios de posición.
Por otra parte, no tengo muy claro si esos specímenes se entregabana al Banco para su distribución como muestras, o si se empleaban en el control interno de la fábrica.
Si alguien me pudiera facilitar cualquier información sobre este tema en billetes portugueses, le quedaría muy agradecido. Por mi parte, me pongo a la disposición de cualquiera de ustedes que tenga interés en este tema, para facilitarle la información de que yo dispongo.
Intento anexar a continuación alguna imagen de este tipo de pruebas de billetes españoles:
Un saludo
Quiero hacerles una pregunta sobre el último specimen del mensaje anterior.
Estoy tratando de interpretar lo que significan el número y la fecha manuscritas que aparecen en el blanco superior de ese billete y de otras pruebas de la Bradbury.
Tengo localizadas algo más de 20 pruebas de ese tipo de billetes españoles, pero tan sólo dos portuguesas, y aún no tengo claro del todo lo que pueden querer decir. Si alguien tiene alguna información sobre el tema, se lo agradecería enormemente.
Les cuento lo que yo he averiguado sobre el tema:
Existen en colecciones privadas un cierto número de esta clase de especímenes, de los Bradburies españoles. Se caracterizan por tener una numeración de anverso 0,000,000, y dos numeraciones de reverso, que marcan un intervalo: v.gr. A0,000,001 y A 2,000,000. También incluyen las anotaciones manuscritas que ven ustedes en ese de 50 ctvos, así como el sello de "cancelled". A partir de 1926, suelen llevar otra numeración añadida, la 12,345 en todos ellos. Por lo demás son billetes idénticos a los emitidos.
Por todo lo anterior, me parece claro que se trata de ejemplares de muestra, para la comparación con los billetes del intervalo que indica la doble numeración. No obstante, tengo mis dudas sobre el sentido exacto del código y la fecha manuscritas, y por ende de la utilidad exacta de esos specimenes
Yo pienso que el código que aparece a la izquierda (escrito con pluma), es un simple número de registro correlativo. De eso estoy casi seguro, además, pienso que el libro de registro podía ser único para todas sus emisiones. Pero la fecha no la termino de entender, creo que puede tratarse de la fecha de aprobación de ese billete como referencia, o la de formalización del pedido, o la fecha en que se entrega a un tercero. Creo que no es la fecha en que se registra el billete, pues existen algunos cambios de posición.
Por otra parte, no tengo muy claro si esos specímenes se entregabana al Banco para su distribución como muestras, o si se empleaban en el control interno de la fábrica.
Si alguien me pudiera facilitar cualquier información sobre este tema en billetes portugueses, le quedaría muy agradecido. Por mi parte, me pongo a la disposición de cualquiera de ustedes que tenga interés en este tema, para facilitarle la información de que yo dispongo.
Intento anexar a continuación alguna imagen de este tipo de pruebas de billetes españoles:
Un saludo
- tm1950
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Re: Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
Apresento dois conjuntos de notas, um de 50 centavos e outro de Escudo.
No conjunto de 50 centavos fazem parte dois specimen do fabricante (Bradbury, Wilkinson, & Co Ltd.), um espécime do Banco de Portugal (BP) e uma nota normal de circulação.
No conjunto do Escudo temos um specimen do fabricante (Bradbury, Wilkinson, & Co Ltd.), um espécime do BP e uma nota de circulação.
Os specimens do fabricante servem apenas como provas durante o processo de impressão, até à aceitação pelo BP, e depois para arquivo do fabricante.
Os espécimes do BP servem para divulgação da nova emissão de notas junto das várias entidades que, por uma ou outra razão, devem tomar conhecimento da emissão.
No specimen do fabricante pode ver-se o número do processo da obra (registro correlativo), que pode ser sequencial, e que pode ser único para todas as obras do fabricante. A data indica o dia em que foi aberto esse mesmo processo de obra.
No specimen do fabricante do Escudo pode ver-se ainda a numeração que deve variar entre 00,001 e 20,000, em cada série.
Os pedidos para a impressão de notas eram feitos pelo BP de modo faseado. As falsificações eram frequentes e o melhor método para as contrariar era retirar as notas de circulação. Por outro lado, a impressão de notas era uma operação cara e em caso de falsificação todas as notas eram destruídas. Para evitar esse desperdício eram feitas impressões de menores quantidades de notas.
Por exemplo na nota de 50 centavos foram emitidos para circulação 51 640 000 exemplares. O fabricante não imprimiu todas as notas de uma só vez. O BP pode ter pedido inicialmente apenas 10 000 000, com data de 1918, e mais tarde os restantes 7 000 000 com esta data. Depois houve a alteração da data para 1920 e deve ter acontecido o mesmo. Note-se que o segundo specimen do fabricante tem um número de obra diferente, e é pena não ter data para que pudéssemos saber.
O fabricante guardava as chapas utilizadas na impressão anterior e poderia até usar as mesmas chapas nos pedidos seguintes se ainda estivessem em boas condições. Quando necessário, as chapas eram duplicadas por métodos fotográficos conseguindo-se assim grande rigor nas novas chapas.
No specimen do fabricante do Escudo pode ver-se que a data do processo é 08-07-1927. Possivelmente foi o último pedido feito pelo BP para a impressão de mais uma tranche de notas de Escudo. As notas deste pedido possivelmente fizeram parte da última emissão, feita em 24-01-1929.
Re: Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
Moito obrigado pela informaçao, D. Celso.
Me ha resuelto todas mis dudas sobre este tema de forma magistral.
Quedo a su entera disposición.
A. Stajanov
Me ha resuelto todas mis dudas sobre este tema de forma magistral.
Quedo a su entera disposición.
A. Stajanov
Re: Specimen (Verdadeiros ou Falsos)
Olá boa noite.
Será que é possível obter informação acerca do valor dos especimes?
é que eu possuo bastantes das ex colónias.
Muito obrigado
Será que é possível obter informação acerca do valor dos especimes?
é que eu possuo bastantes das ex colónias.
Muito obrigado