


Quando entrei neste forum, a minha especial importância foram os dinheiros dos nossos primeiros Reis. Ter a forma de os vir a classificar era para mim uma tarefa já mais alguma vez corrida...entretanto a numismática entranhou-se em mim de tal forma que saltei para o mundo exterior, onde de facto comecei bem pianinho a enfrentar alguns "lobos" que todos vocês e principalmente os que mais me conhecem sabem de quem falo...
A ideia que deixo, e de certeza que não será só a minha, é que esta é uma verdadeira casa de aprendizagem e de onde acredito que muitos mais coleccionadores e aficionados possam vir a surgir. No que puder ajudar, é óbvio que estarei de mãos abertas.
Vamos mais nos virar agora para o dito monstrinho, da segunda lei mais baixa de prata em bulhão...um dinheiro D. Afonso Henriques com a classificação Alberto Gomes - 05.02
Anv. REX POR
Rev. ALFONSVS
A ostentação da espada, ou para outros, a cruz cristã sobre o símbolo protector da ordem "templária" - o PENTALPHA faz desta moeda a propaganda demonstrada pela protecção do novo reino de Portugal.
Um autentico regalo, num estado de conservação jamais visto, certificado pela PCGS.
Ps. Só para venda...mais tarde hehehe

Na Mesopotâmia podemos encontrar traços de um dos usos mais antigos do pentagrama,onde este aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia «aos quatro cantos do mundo».Entre os Hebreus,o simbolo foi designado como a Verdade,para os cinco livros do Pentateuco(os cinco livros do Velho Testamento cuja autoria é atribuida a Moisés).Ocasionalmente é,incorretamente chamado de «Selo de Salomão»,sendo usado em paralelo com o Hexagrama.
Na Grécia Antiga era conhecido como Pentalpha,geometricamente composto de cinco «As».O filósofo e matemático grego Pitágoras,iniciado nos grandes mistérios,pecorreu o mundo nas suas viagens e é essa uma das explicações para a presença do pentagrama no Egipto,na Caldeia e nas terras ao redor da India.A geometria do pentagrama e as suas associações metafisicas foram exploradas pelos pitagóricos,que o consideravão um simbolo da perfeição.A geometria do pentagrama ficou conhecida como «A Proporção Dourada»,que ao longo da arte pós-helénica,pôde ser observada nos projectos de alguns templos.
Para os agnósticos o pentagrama era a «Estrela Ardente» e,assim como a Lua,um simbolo relacionado á magia e aos mistérios do céu nocturno.Para os druidas,era um simbolo divino e para os celtas pagãos era o simbolo da Deusa Morrigan.No Egipto era o simbolo do útero da terra,guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide.
Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e até aos tempos medievais foi um simbolo cristão.Somente com a chegada da Inquisição o pentagrama foi associado com o mal.Antes disso era tido como a representação da verdade implícita,do misticismo religioso e do trabalho do Criador.
Depois de receber a ajuda da Igreja cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312d.c o imperador Constantino usou o pentagrama junto com o simbolo de chi-rho(uma forma simbólica da cruz),como seu selo e amuleto.
Em tempos medievais,o «Laço Infinito» era o simbolo da verdade e da protecção contra demônios.Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas.
Os Templários,uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas,ganharam grandi riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem,e amealhou grandes tesouros trazidos da Terra Santa.No centro da Ordem,em redor de Rennes du Chatres,na França,pode-se observar um pentagrama natural,quase perfeito,formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.Existe evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exactos de pentagramas e também de um Hexagrama,centrados nesse pentagrama natural,na localização de várias capelas e santuários dessa zona.Está claro,no que sobrou das contruções dos Templários,que os arquitectos e pedreiros associados á Ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a «Proporção Dourada»,incorporando-a nos seus projectos. A"Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avarez da Igreja e de Luis IX, religioso fanático francês em 1303.. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, espalhando-se como a repetição da peste negra, por toda a Europa.Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual dizia opor-se. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar.Também, nessa altura, envenenar como meio de assassinio entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas. Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a perseguição das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos.