D. António - Carimbo açor

[Alfonsvs]

Uma moeda regular com um belo carimbo.

[José Almeida]

Realmente é um belo Açor, bem distinto de algumas "galinholas" e "papagaios" que andam por ai...

[RuiFB]

Mega carimbo!!!
Este carimbo creio que é mais escasso do que se pensa. Um detalhe tipológico muito interessante relativo aos carimbos estranhos é o bicho não ter a outra asa, ou essa asa não ter penas.

[tcosta11]

Muito bonito! Parabéns!

[jdickson]

Uma moeda regular com um belo carimbo.

"Belo", sou eu...
O carimbo está espectacular!

[MCarvalho]

Talvez a melhor que já passou por aqui.
Excelente!

[RuiFB]

Este exemplar do José creio que dava para um bom artigo, mas por outro lado não convém, se 98% já são carimbos manhosos, quer da época, quer após os trabalhos de Batalha Reis, quanto mais se trouxer mais dificilmente depois se distinguem.

Acredito neste carimbo, tanto que considero esta uma das moedas mais importantes que já passaram pelo fórum.

- Em primeiro lugar, este carimbo permite restituir o valor inicial nos cobres após a crise das falsificações vindas do Norte da Europa. Cada vez que isto era feito num patacão, D. António ganhava 5 reais.

- Parece precisamente o mesmo carimbo descrito por mestre Batalha Reis (ou perto disso).

- O algoritmo descrito por Batalha Reis para os patacões de João III e até de Sebastião creio que pode não estar 100% correcto. Creio também que cada carimbo para além da forma de colocação tem um sinal oculto para cada tipo.

- Este exemplar do José Matos, diz-me que este exemplar do Paulo Silva é bom e vice versa: http://www.forum-numismatica.com/viewto ... 3&t=100003

[insvlano]

Um carimbo de D. António, do melhor que já vi. Destes, nem nas melhores coleções.

Cumprimentos,
M. Rodrigues

[crislaine]

Ora viva pessoal!

mais uma vez, cá estou eu de volta, depois de passar por alguns tempos atribulados e cheio de trabalhos

Não poderia deixar despercebido a moeda do amigo Matos, que penso eu, tive até a oportunidade de a comprar na mão de outra pessoa. Além disso, além de estar fora do meu alcance financeiro (para este tipo de moedas), para mim foi um enorme prazer ter a oportunidade de a estudar em primeira mão.
O Carimbo é fantástico, e a certeza de alguma "coisa" estar por detrás dele...torna ainda mais fascinante apontando desde logo para a veracidade da peça.

- Parece precisamente o mesmo carimbo descrito por mestre Batalha Reis (ou perto disso).

Quando o vi, pareceu-me logo que sim, mas depois de ver aqui pelo forum vejo que é simplesmente do mesmo tipo ou área

Creio também que cada carimbo para além da forma de colocação tem um sinal oculto para cada tipo.

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Seria muito interessante prolongar essa ideia...para isso teria-mos que ter algumas peças para chegar a alguma conclusão. Esta é sem duvida uma delas, o problema é as restantes que por tão diferentes que são podem ter a tendência a divergir (falo das falsificações é claro, actuais e da época).

"Quis a História, que Angra fosse o lugar onde as últimas moedas do Portugal livre quinhentista, vissem a luz do dia.
O Prior do Crato, tido em Angra como D. António I, teve nestas ilhas o último reduto da sua causa, onde terá feito vários lavramentos e carimbado.
Durante o curto reinado de D. António, Prior do Crato, no período da resistência nos Açores, a partir de 1582, com a falta de meios para fazer face às despesas de guerra, foi ordenada a aposição de um carimbo com um AÇOR (ave parecida com o gavião, símbolo e origem da designação do arquipélago dos Açores, po aí existir em grande número) sobre inúmeras moedas, algumas da primeira dinastia e outras estrangeiras. Esse carimbo destinava-se, em principio, a "restituir o primitivo valor das moedas", mas, na verdade, fez inúmeras daquelas peças circular pelo dobro do seu valor."

Com alguém disse um dia...
Como manda a lei!!!

[RuiFB]

Olá Hélder, ainda nenhuma explicação me convenceu acerca dos carimbos em moedas da primeira dinastia, ceitis, etc. Se for pelo valor nominal, caso se dobre quase 0, ficamos com o mesmo, para se obter vantagem teriam que se carimbar uns milhões. O ceitil por exemplo, caso se dobrasse 1/7 dava 1/3,5 que não é nada na mesma. Coloco as mais altas dúvidas nesses carimbos, fazendo duas hipóteses rebuscadas, ou serviam para testes, ou para dobrar o valor do metal, não é viável, assim tinham que carimbar os pregos também.

Quanto à tipologia dos carimbos, o enredo é de tal forma complexo que na minha opinião já não é possível tirar conclusões a não ser que apareça algum documento da época que descreva detalhadamente os punções autênticos. Este é um caso em que o génio de Batalha Reis deu "too much information" ao público. Também os falsos da época que têm valor para a numismática formam outro enredo.

Nesta moeda em questão, coloco a carne toda no assador, só pode ser bom, se não for então temos que nos dedicar à pesca.