Discordo caro Josix. É que estes restauros (os actuais) não são feitos como antigamente, por coleccionadores meramente ignorantes. São feitos por gente que quer ganhar dinheiro, logo, não se pode saber que a moeda é restaurada. Se não se souber, vale 20.000, especialmente dentro de uma caixa e com um ms63. Se se souber, ninguém dá mais que dois ou três mil. E isso é menos do que o que terá custado a moeda mais o trabalho do restauro.josix Escreveu: ↑segunda jan 27, 2020 11:35 pmAcho que o melhor que se pode conseguir é mudar hábitos e tornar estes restauros menos comuns ou menos destrutivos para a numismática: podem fazer restauros mas habituem-se a documentá-los para sabermos como eram as moedas genuínas. Haverão na mesma fraudes, restauros que não serão documentados. Mas serão menos, reduz-se o problema e ganha-se mais informação pública.
Se um tipo quer ter uma coisa que vale milhares, que compre uma coisa que vale milhares e que a tenha. Quando não há, nem milhares, nem coisa para valer milhares, que não se invente a coisa. Querem moedas belas e soberbas, têm toda uma cunhagem mecânica para percorrer. Podem fazer por datas e tudo. Se querem cunhagem manual, habituem-se a moedas ratadas, comidas, com parte da legenda desgastada. Isto se quiserem coleccionar. Porque se quiserem investir, há uma série de referências na cunhagem manual onde se encontram moedas em bons estados de conservação e baratas. E até as podem colecconar por legenda, todas iguais. Se é pelo coleccionismo, vai-se sempre alternativa, mais ou menos atraente.
Quererem inventar preciosidades é que me parece só parvo.
Alguém gosta do aspecto das moedas restauradas?
Alguém prefere esse aspecto ao aspecto natural de uma moeda?
Alguém escolhe ter uma moeda restaurada, ao invés de uma moeda sem restauro?
Alguém quer ter uma colecção em que saiba que as suas moedas são restauradas?
(Eh pá, se quiserem, força, mas eu tenho posição diferente)