A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
UMA EMISSÃO DE DINHEIROS DE D. DINIS
Com o advento dos fóruns e redes sociais na Internet, os contactos e a troca de informação entre os numismatas deram um gigantesco salto qualitativo e quantitativo. Esta nova situação, aliada ao aumento de achados por parte dos detectoristas, permitiu que os estudos numismáticos ganhassem um novo alento e que começassem a emergir algumas interpretações e ideias novas.
Para este pequeno estudo segui o mesmo esquema usado no trabalho, já publicado, “Breve Nota Acerca de Alguns Dinheiros de D. Afonso III com Estrelas de Morabitino”.
É dentro deste quadro que vamos analisar as características daquilo que parece ser uma emissão com características diferenciadas de Dinheiros de D. Dinis, e que, à falta de melhor, designei provisoriamente de “Dinheiros de D Capitular”.
Exemplar da colecção Praça, representativo da emissão aqui estudada:
1. Características tipológicas
1.1 O “D” que abre a legenda:
Se exceptuarmos quando aparecem dois pontos, um ponto ou aneletes na posição das 12h, os Dinheiros de D. Dinis começam todos pela letra “D”, a inicial do nome do Rei (DIONISIVS). Nesta emissão a inicial tem uma forma bastante distinta. A letra é, invariavelmente, formada por dois punções: um côncavo na posição vertical, bastante grosso, e um crescente de grandes dimensões também geralmente bastante grosso.
Esta inicial, que aparenta ter um tamanho desproporcional parece inspirada nas letras capitulares com que se iniciavam os manuscritos medievais.
Alguns exemplos presentes nestes Dinheiros:
1.2 A cruz do anverso:
Como em todos os Dinheiros Novos, também nestes o centro do anverso é ocupado por uma cruz. Neste caso a cruz é, com pequenas variações, composta por braços triangulares mais ou menos largos, assemelhando-se àquela que é popularmente conhecida por Cruz de Malta embora, em rigor, esta não seja exactamente a cruz da Ordem de Malta.
Existem algumas excepções, em que a cruz apresenta braços finos ou, pelo menos, com o formato triangular muito menos acentuado desviando-se assim da norma.
Exemplar da colecção Palves com os braços da cruz finos:
1.3 Elementos cantonantes da cruz:
Nestes Dinheiros a cruz é sempre cantonada por estrelas e crescentes dispostos alternadamente sendo que, nesta emissão específica, as estrelas são minúsculas e os crescentes bastante mais finos do que o habitual.
1.4 Legenda do anverso:
A legenda do anverso segue, para a maior parte dos exemplares aqui analisados, a redacção usual para D. Dinis: D RЄX PORTVGL.
Em dois exemplares falta a letra L no fim da legenda, ficando: D RЄX PORTVG.
Como o que aqui se apresenta, que pertence à colecção Praça:
Em seis exemplares aparecem também aneletes, individualmente ou em pares, a separar a letra D do seu título RЄX.
Exemplar da colecção Palves com anelete a separar a inicial do Monarca do seu título:
1.5 Legenda do reverso:
No reverso a legenda, invariavelmente, começa no quarto quadrante, ficando: GA RB II AL.
Até ao momento não é conhecida qualquer excepção.
Exemplar da colecção José Almeida com a legenda do reverso a iniciar no quarto quadrante:
1.6 Os besantes dos escudetes:
Na esmagadora maioria dos exemplares analisados, os besantes dos escudetes estão dispostos em aspa dando o aspecto habitual e que perdurou até hoje no escudo de armas de Portugal.
Em três exemplares, os besantes aparentam estar dispostos de maneira irregular, embora sejam exemplares de leitura algo difícil, não é de excluir a possibilidade de algum ressalto ocorrido durante a martelada do reverso ter dado esta aparência aos besantes.
1.7 O formato dos discos:
Parece existir uma tendência para que os discos apresentem um formato ovalado ou, em casos extremos, quase rectangular.
Exemplar ovalado pertencente à colecção Numisiuris:
Exemplar ovalado pertencente à colecção Praça:
Exemplar quase rectangular pertencente à colecção Praça:
2. Características metrológicas
2.1 O diâmetro:
Foi medido o diâmetro a 25 exemplares desta emissão, tendo sido obtida uma média de 17.36 mm, com o exemplar mais pequeno a ter 16 mm e o maior 20 mm.
Para efeitos de comparação foram analisados 10 exemplares de outras emissões de D. Dinis sendo obtida uma média de 17.6 mm, sendo que a moeda mais pequena tem 17 mm e a maior 19 mm.
Embora a média não aponte para qualquer diferença assinalável, a diferença entre o diâmetro máximo e o mínimo dos Dinheiros aqui estudados é algo maior do que em outras emissões.
2.2 O peso:
Foram também pesados os mesmos exemplares obtendo-se uma média de 0.768 grs, tendo os pesos oscilado entre 0.56 e 1.05 grs para o mais leve e o mais pesado respectivamente.
Para a amostra de 10 exemplares de outras emissões chegou-se a uma média de 0.778 grs e a uma oscilação entre 0.56 e 1.29 grs.
Daqui pode depreender-se que não existe qualquer diferença significativa de peso.
2.3 A composição química:
No dia 5 de Agosto de 2017 foram analisadas as composições químicas de 6 Dinheiros desta emissão através do método de fluorescência de raios – x. Os resultados revelaram uma percentagem média de 8.62% de prata, com o exemplar mais pobre a ter 7.05% e o exemplar mais rico a apresentar 9.865%.
Como comparação, as análises efectuadas a outros exemplares por Mário Gomes Marques e Francisco Magro, publicadas nos volumes 2 e 3 dos “Problems of Medieval Coinage in the Iberian Area” revelaram médias de prata, nos Dinheiros de D. Dinis, de 8.4% (oscilando entre 7% e 9.9%) e 8.11% respectivamente (oscilação entre 6.54% e 11.32%).
Embora a amostra seja pequena, os resultados parecem indicar que as variações são apenas fruto do acaso e a lei de 1 Dinheiro, estabelecida pelo seu antecessor D. Afonso III, foi respeitada.
Conclusão:
O aspecto geral desta emissão é tosco, não parece ter existido grande cuidado estético e os discos são irregulares.
Se a teoria da evolução estética for verdadeira esta emissão pode ser a primeira, ou das primeiras, do reinado de D. Dinis. Tendo tido lugar em época posterior aos primeiros anos do reinado, o trabalho só pode ter sido entregue a pessoas com pouca capacidade técnica e artística, especialmente se compararmos esta emissão com os denominados “Dinheiros de estilo fino ou tornês”.
Agradecimentos:
Agradeço aos foristas Paulo Alves (Palves), José Manuel Almeida (José Almeida) e Iúri Fernandes (Numisiuris), toda a ajuda prestada e sem a qual este trabalho não teria sido possível.
Com o advento dos fóruns e redes sociais na Internet, os contactos e a troca de informação entre os numismatas deram um gigantesco salto qualitativo e quantitativo. Esta nova situação, aliada ao aumento de achados por parte dos detectoristas, permitiu que os estudos numismáticos ganhassem um novo alento e que começassem a emergir algumas interpretações e ideias novas.
Para este pequeno estudo segui o mesmo esquema usado no trabalho, já publicado, “Breve Nota Acerca de Alguns Dinheiros de D. Afonso III com Estrelas de Morabitino”.
É dentro deste quadro que vamos analisar as características daquilo que parece ser uma emissão com características diferenciadas de Dinheiros de D. Dinis, e que, à falta de melhor, designei provisoriamente de “Dinheiros de D Capitular”.
Exemplar da colecção Praça, representativo da emissão aqui estudada:
1. Características tipológicas
1.1 O “D” que abre a legenda:
Se exceptuarmos quando aparecem dois pontos, um ponto ou aneletes na posição das 12h, os Dinheiros de D. Dinis começam todos pela letra “D”, a inicial do nome do Rei (DIONISIVS). Nesta emissão a inicial tem uma forma bastante distinta. A letra é, invariavelmente, formada por dois punções: um côncavo na posição vertical, bastante grosso, e um crescente de grandes dimensões também geralmente bastante grosso.
Esta inicial, que aparenta ter um tamanho desproporcional parece inspirada nas letras capitulares com que se iniciavam os manuscritos medievais.
Alguns exemplos presentes nestes Dinheiros:
1.2 A cruz do anverso:
Como em todos os Dinheiros Novos, também nestes o centro do anverso é ocupado por uma cruz. Neste caso a cruz é, com pequenas variações, composta por braços triangulares mais ou menos largos, assemelhando-se àquela que é popularmente conhecida por Cruz de Malta embora, em rigor, esta não seja exactamente a cruz da Ordem de Malta.
Existem algumas excepções, em que a cruz apresenta braços finos ou, pelo menos, com o formato triangular muito menos acentuado desviando-se assim da norma.
Exemplar da colecção Palves com os braços da cruz finos:
1.3 Elementos cantonantes da cruz:
Nestes Dinheiros a cruz é sempre cantonada por estrelas e crescentes dispostos alternadamente sendo que, nesta emissão específica, as estrelas são minúsculas e os crescentes bastante mais finos do que o habitual.
1.4 Legenda do anverso:
A legenda do anverso segue, para a maior parte dos exemplares aqui analisados, a redacção usual para D. Dinis: D RЄX PORTVGL.
Em dois exemplares falta a letra L no fim da legenda, ficando: D RЄX PORTVG.
Como o que aqui se apresenta, que pertence à colecção Praça:
Em seis exemplares aparecem também aneletes, individualmente ou em pares, a separar a letra D do seu título RЄX.
Exemplar da colecção Palves com anelete a separar a inicial do Monarca do seu título:
1.5 Legenda do reverso:
No reverso a legenda, invariavelmente, começa no quarto quadrante, ficando: GA RB II AL.
Até ao momento não é conhecida qualquer excepção.
Exemplar da colecção José Almeida com a legenda do reverso a iniciar no quarto quadrante:
1.6 Os besantes dos escudetes:
Na esmagadora maioria dos exemplares analisados, os besantes dos escudetes estão dispostos em aspa dando o aspecto habitual e que perdurou até hoje no escudo de armas de Portugal.
Em três exemplares, os besantes aparentam estar dispostos de maneira irregular, embora sejam exemplares de leitura algo difícil, não é de excluir a possibilidade de algum ressalto ocorrido durante a martelada do reverso ter dado esta aparência aos besantes.
1.7 O formato dos discos:
Parece existir uma tendência para que os discos apresentem um formato ovalado ou, em casos extremos, quase rectangular.
Exemplar ovalado pertencente à colecção Numisiuris:
Exemplar ovalado pertencente à colecção Praça:
Exemplar quase rectangular pertencente à colecção Praça:
2. Características metrológicas
2.1 O diâmetro:
Foi medido o diâmetro a 25 exemplares desta emissão, tendo sido obtida uma média de 17.36 mm, com o exemplar mais pequeno a ter 16 mm e o maior 20 mm.
Para efeitos de comparação foram analisados 10 exemplares de outras emissões de D. Dinis sendo obtida uma média de 17.6 mm, sendo que a moeda mais pequena tem 17 mm e a maior 19 mm.
Embora a média não aponte para qualquer diferença assinalável, a diferença entre o diâmetro máximo e o mínimo dos Dinheiros aqui estudados é algo maior do que em outras emissões.
2.2 O peso:
Foram também pesados os mesmos exemplares obtendo-se uma média de 0.768 grs, tendo os pesos oscilado entre 0.56 e 1.05 grs para o mais leve e o mais pesado respectivamente.
Para a amostra de 10 exemplares de outras emissões chegou-se a uma média de 0.778 grs e a uma oscilação entre 0.56 e 1.29 grs.
Daqui pode depreender-se que não existe qualquer diferença significativa de peso.
2.3 A composição química:
No dia 5 de Agosto de 2017 foram analisadas as composições químicas de 6 Dinheiros desta emissão através do método de fluorescência de raios – x. Os resultados revelaram uma percentagem média de 8.62% de prata, com o exemplar mais pobre a ter 7.05% e o exemplar mais rico a apresentar 9.865%.
Como comparação, as análises efectuadas a outros exemplares por Mário Gomes Marques e Francisco Magro, publicadas nos volumes 2 e 3 dos “Problems of Medieval Coinage in the Iberian Area” revelaram médias de prata, nos Dinheiros de D. Dinis, de 8.4% (oscilando entre 7% e 9.9%) e 8.11% respectivamente (oscilação entre 6.54% e 11.32%).
Embora a amostra seja pequena, os resultados parecem indicar que as variações são apenas fruto do acaso e a lei de 1 Dinheiro, estabelecida pelo seu antecessor D. Afonso III, foi respeitada.
Conclusão:
O aspecto geral desta emissão é tosco, não parece ter existido grande cuidado estético e os discos são irregulares.
Se a teoria da evolução estética for verdadeira esta emissão pode ser a primeira, ou das primeiras, do reinado de D. Dinis. Tendo tido lugar em época posterior aos primeiros anos do reinado, o trabalho só pode ter sido entregue a pessoas com pouca capacidade técnica e artística, especialmente se compararmos esta emissão com os denominados “Dinheiros de estilo fino ou tornês”.
Agradecimentos:
Agradeço aos foristas Paulo Alves (Palves), José Manuel Almeida (José Almeida) e Iúri Fernandes (Numisiuris), toda a ajuda prestada e sem a qual este trabalho não teria sido possível.
Não tem Permissão para ver os ficheiros anexados nesta mensagem.
- numisiuris
- Reinado D.Sancho I
- Mensagens: 2526
- Registado: sexta abr 11, 2014 7:07 am
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Eh pá, isto está mesmo muito bom!!! É o início da separação dos dinheiros de D. DInis por micro-tipologias. Vais ter que continuar nas próximas de Dinis Praça. 25 parece-me um óptimo número. Se conseguires 25 de cada, podem-se depois determinar as tão almejadas renovationes de 7 em 7 anos. A numismática portuguesa, até agora, sempre esteve muito longe disso...
Quanto ao título não sei se será o melhor. É uma letra diferente, sim. Mas as letras capitulares normalmente são muito ornadas. Elas só existem nas iluminuras e nos capítulos que iniciam, mas pode-se de facto estabelecer o paralelo entre uma letra especial de uma iluminura e uma letra especial de uma moeda. Não esquecendo que é um mero paralelo. Não te quero arranjar problemas de nomenclatura, mas eu só chamaria capitular a uma letra invulgarmente perfeita e ornada. Com nomenclatura criada, atenção. Foi sempre assim com as escolas. A dada altura, inventavam-se novos termos, porque as antigas não conheciam sequer o objecto que agora se tratava.
Em suma, os meus parabéns. Acho que merece impressão em papel e em pdf, para ser de fácil acesso em formato de ficheiro e poder assim cumprir a sua função: Fazer crescer a pirâmide do conhecimento e perpetuar as novas descobertas, para que os que vierem lá mais à frente não terem que começar do zero.
Quanto ao título não sei se será o melhor. É uma letra diferente, sim. Mas as letras capitulares normalmente são muito ornadas. Elas só existem nas iluminuras e nos capítulos que iniciam, mas pode-se de facto estabelecer o paralelo entre uma letra especial de uma iluminura e uma letra especial de uma moeda. Não esquecendo que é um mero paralelo. Não te quero arranjar problemas de nomenclatura, mas eu só chamaria capitular a uma letra invulgarmente perfeita e ornada. Com nomenclatura criada, atenção. Foi sempre assim com as escolas. A dada altura, inventavam-se novos termos, porque as antigas não conheciam sequer o objecto que agora se tratava.
Em suma, os meus parabéns. Acho que merece impressão em papel e em pdf, para ser de fácil acesso em formato de ficheiro e poder assim cumprir a sua função: Fazer crescer a pirâmide do conhecimento e perpetuar as novas descobertas, para que os que vierem lá mais à frente não terem que começar do zero.
- silvio2
- Reinado D.Afonso Henriques
- Mensagens: 9510
- Registado: sexta jun 28, 2013 4:10 pm
- Localização: Leiria (Distrito)
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Magnífico! Excelente trabalho, sim senhor. Parabéns!
Obrigado, caro amigo Praça, pela disponibilidade e partilha.
Obrigado, caro amigo Praça, pela disponibilidade e partilha.
Cumprimentos,
Sílvio Silva
Sílvio Silva
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Excelente trabalho caro Praça, é de facto uma demonstração clara e evidente do seu conhecimento e dedicação a este tema. No entanto, gostaria que olhasse melhor para a tipologia da cruz, na minha humilde opinião, creio que não é assim tão semelhante à cruz de Malta. É só o meu ponto de vista, mas dê uma vista de olhos neste site http://ordemdemalta.blogspot.com/2014/0 ... malta.html . De resto, só posso assumir a minha total concordância com as suas escolhas, uma vez que traduzem o seu vasto e valoroso conhecimento numismático. Os meus parabéns caro ilustre Praça.
"Quod erat demonstrandum"
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Excelente!! Muito bom. Não tenho mesmo tempo para moedas, mas o que precisares de fotos e dados do que tenho é só pedires. Nem precisas de agradecer, eu é que agradeço!
Museu da Moeda: http://www.museumoeda.com
-
- Reinado D.João VI
- Mensagens: 442
- Registado: sexta jun 07, 2019 10:03 pm
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Excelente. Um trabalho que merecía uma roupagem para se guardar e ler e reler, um arquivo tipo pdf.
É de enaltecer esta dedicação e agradecer a sua partilha. Fantástico.
Obrigado
Cordialmente
Juan Santos
É de enaltecer esta dedicação e agradecer a sua partilha. Fantástico.
Obrigado
Cordialmente
Juan Santos
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
O título, como mencionei no início, é apenas provisório, eu também não o acho o melhor, mas aproveito para lançar aqui o apelo: se algum dos foristas tiver uma ideia boa para intitular esta emissão, será recebida de braços abertos.numisiuris Escreveu: ↑quarta abr 08, 2020 2:29 am
Quanto ao título não sei se será o melhor. É uma letra diferente, sim. Mas as letras capitulares normalmente são muito ornadas. Elas só existem nas iluminuras e nos capítulos que iniciam, mas pode-se de facto estabelecer o paralelo entre uma letra especial de uma iluminura e uma letra especial de uma moeda. Não esquecendo que é um mero paralelo. Não te quero arranjar problemas de nomenclatura, mas eu só chamaria capitular a uma letra invulgarmente perfeita e ornada. Com nomenclatura criada, atenção. Foi sempre assim com as escolas. A dada altura, inventavam-se novos termos, porque as antigas não conheciam sequer o objecto que agora se tratava.
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Sim, eu sei que a cruz da Ordem de Malta não é exactamente esta, por isso é que escrevi que esta é popularmente conhecida como tal, de algum modo esta cruz está de tal maneira associada que, actualmente, no imaginário das pessoas quase não existe distinção. Agradeço o comentário, assim lembrei-me de incluir uma pequena rectificação nesse parágrafo.fernanrei Escreveu: ↑quarta abr 08, 2020 9:20 amNo entanto, gostaria que olhasse melhor para a tipologia da cruz, na minha humilde opinião, creio que não é assim tão semelhante à cruz de Malta. É só o meu ponto de vista, mas dê uma vista de olhos neste site http://ordemdemalta.blogspot.com/2014/0 ... malta.html .
Re: A emissão "Dinheiros de "D" Capitular"
Caro Praça, este excelente trabalho vence formato pdf e impressão em papel. Conte comigo.Praça Escreveu: ↑quarta abr 08, 2020 8:37 pmSim, eu sei que a cruz da Ordem de Malta não é exactamente esta, por isso é que escrevi que esta é popularmente conhecida como tal, de algum modo esta cruz está de tal maneira associada que, actualmente, no imaginário das pessoas quase não existe distinção. Agradeço o comentário, assim lembrei-me de incluir uma pequena rectificação nesse parágrafo.fernanrei Escreveu: ↑quarta abr 08, 2020 9:20 amNo entanto, gostaria que olhasse melhor para a tipologia da cruz, na minha humilde opinião, creio que não é assim tão semelhante à cruz de Malta. É só o meu ponto de vista, mas dê uma vista de olhos neste site http://ordemdemalta.blogspot.com/2014/0 ... malta.html .
"Quod erat demonstrandum"