Cruzeiros, disco fino e grosso. Dúvida sobre catálogo Bentes 7a ed.

[km#29]

Olá.

Estou com a última edição do catálogo Bentes e surgiu uma dúvida quanto a uma informação.
Em algumas moedas de cruzeiro (1 e 2 de 1946 km3558/559, 10 de 1965 KM572) consta a existência de moedas com disco fino, mas não há nenhuma informação quanto as medidas da moeda, ou como determinar o tipo de disco.


Alguém saberia informar como diferenciar as moedas?
Grato

[fcar]

Você já tentou usar uma balança ou um paquímetro?

[km#29]

Você já tentou usar uma balança ou um paquímetro?

Olá, sim. Como tenho alguns quilos delas ficou fácil achar as duas, mas o problema é:
Quem não tem outras para comparação, ou tem mas são todas do mesmo disco, como identifica qual é o disco? Não seria obrigação do catálogo informar estas medidas?

Júlio

[fcar]

O meu é de 2019 6. edição, deveria ter alguma dica sim. Separei por peso e agora vou ter que arrumar o paquímetro.

[numismatica_bentes]

Você já tentou usar uma balança ou um paquímetro?

Olá, sim. Como tenho alguns quilos delas ficou fácil achar as duas, mas o problema é:
Quem não tem outras para comparação, ou tem mas são todas do mesmo disco, como identifica qual é o disco? Não seria obrigação do catálogo informar estas medidas?

Júlio

Bom dia!

As moedas de disco grosso ou fino (fora do padrão / anômalas), nem sempre são falsas. Em geral são anomalias criadas por imperícia e/ou negligência na laminação das chapas, aliadas à inobservância durante o procedimento de cunhagem (controle de qualidade).
A Casa da Moeda encomenda os discos, através de licitação, a mais de uma empresa entre as que normalmente fabricam os discos e que estejam cadastradas como fornecedores. Alguns desses fornecedores, mais atentos, fabricam os discos de acordo com as especificações da CMB; outros nem tanto atentos, terminam por fabricar discos mais grossos ou mais finos (espessura), com diâmetros maiores ou menores, consequentemente com pesos diferentes. Certamente existem as falsas, mas não bastam as diferenças de diâmetro, peso ou espessura para determinar se não são autênticas.
Quanto à identificação, devido às discrepâncias existentes, não há como determinar a "espessura do disco mais fino", haja vista não existir uma "medida padrão" para a anomalia. O que em geral fornecemos em nosso catálogo, são as medidas oficiais que servem como parâmetro para a determinação de uma anomalia que pode ser detectada através do confronto. Pega-se a moeda suspeita de ser anômala, cofrontando-a com a de medidas oficiais que estão contidas no catálogo. Isso pode ser feito, inclusive, de forma simples, por superposição. Concluindo: não há como determinar uma espessura para a anômala, pois podem existir de diversas medidas diferentes daquelas consideradas as oficiais.

Sds